Numa
época em que o Brasil colonial despontava como uma terra de promessa e
aventura, as Minas Gerais erguiam-se como joias cintilantes no vasto
território. Era o século XVIII, e Portugal via nas riquezas das terras
brasileiras uma oportunidade de prosperidade e glória. Entre os colonos
portugueses que desembarcavam em busca de ouro e gemas preciosas, havia também
aqueles que traziam consigo algo ainda mais valioso: suas tradições culinárias.
Apesar dos desafios impostos pelo
clima tropical e pela nova terra, os portugueses não abriram mão das práticas
gastronômicas que os ligavam às suas origens. Entre elas, destacava-se a arte
da produção de queijo. Embora não fossem mestres queijeiro por natureza,
traziam consigo segredos ancestrais, incluindo uma técnica especial de coalhar
o leite fresco, o embrião do que viria a ser conhecido como Queijo Minas
Frescal.
Essa contribuição portuguesa, um
presente enraizado na tradição, foi crucial para o desenvolvimento do queijo
nas terras brasileiras. O nome "frescal" evocava a frescura do leite
recém-coalhado, uma reminiscência das práticas antigas que os portugueses
trouxeram consigo através do Atlântico.
Hoje, o Queijo Minas Frescal é
mais do que um simples alimento; é um tesouro cultural que carrega em cada
fatia a história e as tradições das Minas Gerais. É uma manifestação da
identidade brasileira, uma expressão de amor pela boa comida e pela rica
tapeçaria culinária do país.
Em cada mesa brasileira, o Queijo Minas Frescal une famílias e amigos em torno de seu sabor leve e sua textura inigualável. É um elo com o passado, uma celebração das raízes profundas que sustentam nossa cultura e nossa identidade como povo.
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